segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Metas de Aprendizagem na Educação Pré-Escolar
A definição de metas finais para a educação pré-escolar, considerada “como primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida”, contribui para esclarecer e explicitar as “condições favoráveis para o sucesso escolar” indicadas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar.
Estas metas facultam um referencial comum que será útil aos educadores de infância, para planearem processos, estratégias e modos de progressão de forma a que, ao entrarem para o 1.º ciclo, todas as crianças possam ter realizado as aprendizagens, que são fundamentais para a continuidade do seu percurso educativo.
Sendo essas aprendizagens definidas para cada área de conteúdo, sublinha-se que, na prática dos jardins-de-infância, se deve procurar sempre privilegiar o desenvolvimento da criança e a construção articulada do saber, numa abordagem integrada e globalizante das diferentes áreas.
A definição de metas finais para a educação pré-escolar, contribui para esclarecer e explicitar as “condições favoráveis para o sucesso escolar” indicadas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, facultando um referencial comum que será útil aos educadores de infância, para planearem processos, estratégias e modos de progressão de forma a que todas as crianças possam ter realizado essas aprendizagens antes de entrarem para o 1.º ciclo. Não se pretende, porém, que esgotem ou limitem as oportunidades e experiências de aprendizagem, que podem e devem ser proporcionadas no jardim-de-infância e que exigem uma intervenção intencional do educador.

Organização e Estrutura das Metas

 
Baseando-se nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, as metas de aprendizagem estão globalmente estruturadas pelas áreas de conteúdo aí enunciadas, mantendo a mesma designação. No entanto, a sua apresentação e organização interna têm algumas especificidades, ao adoptar, nas diferentes áreas, os grandes domínios definidos para todo o ensino básico e ao diferenciar alguns conteúdos que estão menos destacados nas Orientações Curriculares. Esta reorganização decorre da opção, que é comum à definição das metas para todo o ensino básico, de estabelecer uma sequência das aprendizagens que, neste caso, visa particularmente facilitar a continuidade entre a educação pré-escolar e o ensino básico.
Importa acrescentar que, se é obviamente necessário definir aprendizagens a realizar em cada área, não se pode esquecer que na prática dos jardins-de-infância se deve procurar uma construção articulada do saber, em que as áreas devem ser abordadas de uma forma globalizante e integrada. Este entendimento surge, aliás, nas aprendizagens definidas para algumas áreas, como será explicitado a seguir, na sua apresentação.
As áreas em que estas aprendizagens estão organizadas são as seguintes:
  • Formação Pessoal e Social – esta área é apenas contemplada na educação pré-escolar dada a sua importância neste nível educativo, em que as crianças têm oportunidade de participar num grupo e de iniciar a aprendizagem de atitudes e valores que lhes permitam tornar-se cidadãos solidários e críticos. Nesta área, que tem continuidade nos outros ciclos enquanto educação para a cidadania, identificaram-se algumas aprendizagens globais que lhe são próprias. No entanto, tratando-se de uma área integradora, essas aprendizagens surgem muitas vezes também referidas, de modo mais específico em outras áreas, relacionadas com os seus conteúdos.
  • Expressão e Comunicação – nesta área surgem separadamente os seus diferentes domínios. No domínio das Expressões são diferenciadas as suas diferentes vertentes: Motora, Plástica, Musical, Dramática, neste caso designada por Expressão Dramática/Teatro, tendo-se acrescentado a Dança que tem relações próximas com a Expressão Motora e Musical. As metas propostas para estas várias vertentes estão organizadas de acordo com domínios de aprendizagem que são comuns a todo o ensino artístico ao longo da escolaridade básica. Por seu turno, a estrutura da Expressão Motora corresponde à que é adoptada para a Educação Física Motora do 1º ciclo. Estas opções decorrem da intenção de progressão, articulação e continuidade que presidiu à elaboração destas metas.
  • Linguagem Oral e Abordagem da Escrita – esta área corresponde à Língua Portuguesa nos outros ciclos e inclui não só as aprendizagens relativas à linguagem oral, mas também as relacionadas com compreensão do texto escrito lido pelo adulto, e ainda as que são indispensáveis para iniciar a aprendizagem formal da leitura e da escrita.
  • Matemática – esta área contempla as aprendizagens fundamentais neste campo do conhecimento, distribuídas também pelos grandes domínios de aprendizagem que estruturam a aprendizagem da Matemática nos diferentes ciclos.
  • Conhecimento do Mundo – esta área abarca o início das aprendizagens nas várias ciências naturais e humanas, tem continuidade no Estudo do Meio no 1º ciclo e inclui, tal como este, de forma integrada, o contributo de diferentes áreas científicas (Ciências Naturais, Geografia e História).
Acrescentou-se ainda:
  • Tecnologias de Informação e Comunicação – uma área transversal a toda a educação básica e que, dada a sua importância actual, será, com vantagem, iniciada precocemente.

 
 
 

sábado, 1 de setembro de 2012


Como Preparar a Criança para o Jardim de Infância 

Não é fácil, para qualquer criança, sair da sua casa, do ambiente que tem tido à sua volta e entrar para um jardim de infância onde não estão as pessoas de quem gosta e onde tudo é diferente. É, portanto, necessário prepará-la com cuidado.

Três preocupações devem estar presentes, nesta preparação:
 Apresentar o Jardim de Infância como uma “coisa boa”,
 Procurar que a criança vá estabelecendo contacto com ele antes da sua entrada “a sério”,
 Compreender a dificuldade que sente e dar-lhe apoio para a resolver.

Assim:
 Comece desde cedo a falar com a criança sobre um sítio onde poderá brincar, aprender a fazer coisas bonitas, aprender cantigas, histórias e muitas outras coisas que a vão ajudar a crescer.
 Mostre meninos do bairro a ir para a sua “escolinha” e, se tem vizinhos com filhos que frequentam uma, fale com eles sobre ela, na presença do seu filho.
 Leve o seu filho, (ou peça à pessoa que costuma ficar com ele para o levar) as vezes que puder, ao Jardim de Infância que tiver escolhido, depois de ter falado com a Educadora e ela o ter autorizado.
 Deixe-o ir para o colo da Educadora, pegar nos brinquedos, estar com as outras crianças, assistir, se for possível, a algumas actividades.


 Se a Educadora consentir e, se achar que ele está interessado e divertido, diga que vai a algum sítio mas que vai voltar depressa e, se ele concordar, deixe-o sem a sua presença por algum tempo (não desapareça sem o avisar e não saia se ele não quiser).
 Responda a todas as perguntas que a criança faça sobre o Jardim de Infância e, se não souber responder, volte lá com ele para perguntar à Educadora e, eventualmente, aos outros meninos.
 Nunca apresente a ida para o Jardim de Infância como um castigo “por se portar mal”.
 Se ele disser que não quer ir, diga-lhe simplesmente que sabe que é difícil, mas que, quando for um pouco mais crescido com certeza que há-de querer e vai gostar.

 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Mercado Medieval de Óbidos 2012

      Mercado Medieval de Óbidos de 2012

      O Mercado Medieval de Óbidos é um evento de recriação histórica que transforma a Vila de Óbidos num burgo da idade média.
      Durante 16 dias, bobos, cuspidores de fogo, dançarinos, músicos e jograis invadem a vila transportando o visitante para outra dimensão.
      Em 2012, e mantendo a ligação com a Casa das Rainhas, irão ser recriadas cerimónias esponsais de D. Afonso V e D. Isabel de Coimbra.
      Vale a pena passar por lá... de 19 de Julho a 12 de Agosto de 2012, aberto de 5ª feira a domingo, encerrado às segundas, terças e quartas-feira.




sábado, 27 de agosto de 2011

Festa das Flores em Campo Maior

As Festas do Povo já não aconteciam desde 2004, mas regressam este sábado dia 27 de Agosto de 2011, enfeitando 104 ruas de Campo Maior. Até 4 de Setembro de 2011, a animação inclui concertos e um festival de ranchos folclóricos.

Eu vou lá estar... depois conto como foi...

Chegou a época do ano em que as ruas de Campo Maior, sobretudo no Centro Histórico, se enfeitam com flores e outros objectos em cartão e papel, feitos pela população. É uma celebração que, por tradição, só acontece quando o povo quer, pois a sua realização depende do voluntariado dos campomaiorenses. A preparação é feita rua a rua, sendo que o trabalho desenvolvido em cada uma delas fica em segredo, mesmo para amigos e familiares dos moradores, e só é dado a conhecer na noite da "enramação"

As Festas do Povo fazem-se na rua, com as decorações a terem um papel principal na celebração. As últimas Festas do Povo tiveram lugar em 2004 e levaram a Campo Maior gente de todo o país, de Espanha e da comunidade emigrante.
Rua de S. João em 2004

À época, foram decoradas 86 ruas com flores de papel, o equivalente a uma distância de 15 quilómetros. Em 2011 as Festas do povo contam com a participação de mais de 100 ruas, um crescimento que demonstra a vitalidade e importância que este evento tem para as gentes de Campo Maior.